Saudades dos meus amores vivos, acho bom comemorar. A gente as vezes se enrosca nas perdas, como se na vida só víssemos a importância dos que se foram. E não é verdade, é só uma questão de foco. Saber que temos tanto, agradecer o amor trocado... Tarde morosa de verão, que hora gostosa... seriam 18:43 no horário normal. Mas no de verão tudo é mais morno e quieto aqui na minha paisagem interiorana. Outra tarde ("vi llover???" por supuesto)assisti a um por de sol magnífico. No ano passado a gente estava nadando no estádio e depois pegávamos o fusca da tia e íamos em direção a claridade a nossa frente. O caminho acaba numa pequena praça à beira da rodovia, e o sol se põe atrás dos montes q beiram Ipeúna.Era de rezar! Atualmente percebi que na minha rua, é só olhar à esquerda e ficar tirando fotos depois da enorme claridade. É lindo e continua-se rezando... vocês já perceberam que algumas coisas que captamos pelos sentidos são completamente transcedentais? Se os jovens observassem a natureza, entrariam no 'maior barato'... e sem drogas.PS: a c'neura' que existe dentro de mim acha que o escrito acima do cartão está errado, não seria 'sem eu'?
Blog de perdão, alegria, afeto. Forma despretensiosa de lidar com o luto e continuar vivendo.
Citação
"A felicidade não lhe é proporcionada por ninguém.
Ela encontra-se somente no próprio esforço
Em revelar o tesouro das profundezas de sua vida, e
se poli-lo cuidadosamente,
Desenvolverá a coragem e a esperança,
Ao longo do caminho."
Pensamento budista - Referência: Sandro Ribeiro
Ela encontra-se somente no próprio esforço
Em revelar o tesouro das profundezas de sua vida, e
se poli-lo cuidadosamente,
Desenvolverá a coragem e a esperança,
Ao longo do caminho."
Pensamento budista - Referência: Sandro Ribeiro
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
LOVE
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Doce novembro
As vezes me debruço no tempo tentando redesenhar a linha equilibrada do caminho. Não tenho conseguido. Pelo menos nao fico mais como ficava até os 50, parecia uma abelha tentando voar completamente enredada nos eu próprio mel. Eram tantas as metas e possibilidades...Este é o perigo de se lutar. Aqui ando sem perguntar de palestras, trabalhos, sem preocupação com o amanhã nem com os entes queridos. O aqui não é um lugar, e sim um espaço, onde me dou conta que a vida é assim, ela vem eu não preciso ir.UFA!
Sofrer faz parte, sorrir faz parte, até as surpresas acontecem.
Estamos juntos na harmonia de termos uma trajetória compartilhada: eu e meus amores.
Lembro-me de Monteiro Lobato nos 'Serões de Dona Benta'.
A idade é um achado! Koi de Lôco! Nossa, hoje já sou dona Benta... à tardezinha no meu jardim de sonhos vividos.
Sofrer faz parte, sorrir faz parte, até as surpresas acontecem.
Estamos juntos na harmonia de termos uma trajetória compartilhada: eu e meus amores.
Lembro-me de Monteiro Lobato nos 'Serões de Dona Benta'.
A idade é um achado! Koi de Lôco! Nossa, hoje já sou dona Benta... à tardezinha no meu jardim de sonhos vividos.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Aniversário
Se eu fosse escrever um livro sobre aniversário
gostaria que fosse feito por meus amigos e inimigos
e que a natureza também fosse consultada
sobre como me viu passar.
Se eu fosse mesmo escrever este livro
diria das noites mal dormidas, das mãos machucadas
de quem me quis cuidar...
E claro, de como e onde nasci...
mas principalmente
de quem me viu
além do que se imagina,
e mesmo assim - permaneceu.
Para mim desejo saúde, paz e que trabalho não me falte
e quero no meu coração solitário
a eterna presença dos meus amores
e de preferencia que eu os possa abraçar.
Marcadores:
arte,
carinho,
envelhecimento,
vida musica
domingo, 10 de julho de 2011
Como quebrar e deixar bonito
Ouça - em nova aba
"Estala, coração de vidro pintado!... ou ... Pobre velha casa da minha infancia querida, quem diria que me desacolhesse tanto...
Ando 'sorumbática ' e meditabunda' de novo. O que mudou no mundo familiar? Não há acalantos nem cantigas de ninar. No intimo não seremos ainda bebês? Esperamos bondade, gentileza, reconhecimento à memória que trazemos, nos gens e no sangue. Famílias de sangue... sinto o mesmo respeito que sentia quando criança. Mas deve ter faltado algo. Talvez o juramento de sangue, o cigano mesmo. . De repente, espera-se compreensão e ganha-se desrespeito. Tempos modernos? Hum... fiquei uns tempos lá, estatelada com a sinceridade cruel ressoando ... observando a solidão de se estar longe do passado, porque o amor, aquele amor, tinha passado. E depois... que remédio senão continuar vivendo? Tirei nomes, conservei os que queria. Por pura sobrevivencia. E pela primeira vez aceitei uma verdade que sempre achei correta:'se não ri e chora comigo, não é meu amigo'.
Afinal... 'Quero morrer entre rosas, porque as amei na infancia'
E assm a estorinha acaba, graças a Fernando Pessoa e na mesma poesia de Álvaro de Campos
sábado, 18 de junho de 2011
ÁLVARO DE CAMPOS - EPISODIO 1
Este filme é do grupo Kino-Olho, fundado e gerenciado por João Paulo Miranda. Funciona também como uma escola de fotografias e filmagens, vale a pena conhecer o projeto. Os atores são da Cia. Quanta de teatro.
Observem o primeiro capítulo da obra de Fernando Pessoa, onde há o olhar sobre Álvaro de Campos, o rosto da angustia e realidade.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Meu diário
Quando eu fiquei 'mocinha' ganhei um diário. Aquele caderno antigo onde a gente escrevia o que se passava com a gente. Senti que era algo importante, pois todos os presentes da minha mãe o eram. Tinham sempre um sentido solene, como de preparação para a vida. E realmente assim aconteceu. É no passado que está nossa história pessoal, e ler o seu passado lhe dá um sentido de consistencia e fortaleza.
O filme 'A Casa dos Espíritos', fala de diários, quando a protagonista responde à filha porque escreve um diário. Este filme foi encenado por atores de talento, clique no nome.
O filme '
Hérnia de disco
Encontrei um texto - depoimento na internet que auxilia pessoas desesperadas portadoras de hérnias lombar e sacral. Como sempre, as melhores soluções são as alternativas.
CLIQUE
domingo, 8 de maio de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Amistad
Hoje encontrei a Noemi,minha amiga de tantos anos ... amiga virtual de outro país. Estivemos longe uma da outra. Fiquei contente ao saber que encontrou esta harmonia interior tão difícil. A vida nos surpreende e encanta. Fiquei apaziguada com suas palavras tão doces e fortes! Lembra-me minha mãe Noemi, até por isto começamos a conversar...
Tantas coisas se passaram, mas falamos de nós hoje. O que importa o dia a dia em um encontro pleno de luz?
Para ver e ouvir:
http://youtu.be/do-ODtWd7OQ
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Meus balangandãs
Eu tenho uma boa lembrança dos antigos carnavais. Nesta época o corpo rebola, espiritualmente, porque nem sempre se consegue pular de verdade. Talvez Juju Balangandãs ajude!
Em criança brincava nas matinês do GG rioclarense, um clube pequeno onde as meninas
Hoje dizem que é diferente. Para mim é a mesma coisa. Pois estou fazendo meu treino diário para botar os joelhos em ordem.
E vivam os balangandãs do carnaval!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Quando a gente acha as pessoas q partiram aqui mesmo
Não quero ser a orientadora de perdas, como se tivesse uma varinha mágica para sair da situação. E não acredito que 'sair da situação' seja eficiente, poque quanto mais entrar na dor melhor. Claro que se não esmaecer a dor gritante após quatro meses, é necessário a ajuda de um neuropsiquiatra para tornar a caminhada não tão sofrida. Quem pode fazer psicoterapia, no início alguem que escute sem falar, melhor. Mas a dor é tão grande que nos sentimos imersos numa solidão a qual ninguem compartilha.
Eu me lembro, eu me lembro, e já dou risada quando me lembro do meu irmãozinho Loirinho. Ele já está introjetado no meu ser. Mas não quero, não posso ouvir coisas paecidas as que ele sofreu não. Saio de perto, previno a continuação da situação. Não quero ficar patinando na vida, como a Tânia, 'a da fossa' (Jornal Pasquim, anos 60, não me lembro do nome do cartoonista).
Também perdi apos esta dura prova: amigos, cidade que eu amava, mudei que nem uma fugitiva para minha cidade natal. Nem agradeci os 43 anos de vida boa em Campinas, onde eu aprendi a ser profissional, mulher, e amiga.
Amo Campinas, acho q sou campinense de coração.
Hoje eu tive a certeza que havia um propósito maior nesta minha vinda à Cidade azul.
Andei uns bons 10 meses aqui, meio fantasma, meio gente, meio esposa, meio tia, meio sobrinha, etc. Sinto falta da minha vida lá.
Racionalmente costumo lidar bem com a coisa, mas o estresse desta mudança me pegou. Fiquei cansada, esgotada fisicamente. A minha sorte é que sou alegre de nascença, rs.
Também passei a sentir falta de meus pais, avós, tios que já partiram, todos no cemitério há duas quadras da minha casa. Que saudade. Andei chorando pelas ruas, de emoção e saudade.
Entretanto sempre tive para mim que devia me entregar a esta falta de energia, para esgotar o que deveria ser esgotado.
Na verdade sou muito amorosa, sempre quis meus parentes com paixão, com respeito, com admiração. São parte da minha vida presente, da minha alma vivente.
Hoje passei na casa do meu tio, já de idade, e com a amarga doença que se esquece.
Dois casos parecidos em sua essencia. Ele não lembra, e eu lembro demais.Embora não esteja muito certinha não, rsrs.
O acaso ou a sincronicidade, me fezperguntar para seu cuidador. 'Tem violão ai? ' E o Cidinho, alma boa, me trouxe um violão sem o 'lá'. E daí? Comecei a contar como nasceram as musicas que cantei, musicas estas que meu avô, seu pai, cantava.
'Cantei cantei (com diz Caubi / composição de Chico)... jamais pensei cantar assim'. Como foi gostoso. Meu tio ficou tão contente, o Cidinho, eu. Um milagre pq não tenho soltado a voz e eusoltei. E ao invés de chorar como era costumeiro, estava tão feliz. Que momentos abençoados em que eu descobri que meu tio são todos que perdi, e cantar para ele traz ao meu coração toda nossa raça!
Ao final ele disse: 'Agradeço você colocar coisas na minha cabeça'. Eu respondi: 'Obrigada tio, por colocar coisas no meu coração, que andava também vazio'.
Depois de um tempo, se a gente tem paciencia, descobre que um do sangue simboliza todos, e a solidão de ambos se ameniza. Tamanha experiencia tem que ser divulgada. Vou cantar sempre para ele!
Eu me lembro, eu me lembro, e já dou risada quando me lembro do meu irmãozinho Loirinho. Ele já está introjetado no meu ser. Mas não quero, não posso ouvir coisas paecidas as que ele sofreu não. Saio de perto, previno a continuação da situação. Não quero ficar patinando na vida, como a Tânia, 'a da fossa' (Jornal Pasquim, anos 60, não me lembro do nome do cartoonista).
Também perdi apos esta dura prova: amigos, cidade que eu amava, mudei que nem uma fugitiva para minha cidade natal. Nem agradeci os 43 anos de vida boa em Campinas, onde eu aprendi a ser profissional, mulher, e amiga.
Amo Campinas, acho q sou campinense de coração.
Hoje eu tive a certeza que havia um propósito maior nesta minha vinda à Cidade azul.
Andei uns bons 10 meses aqui, meio fantasma, meio gente, meio esposa, meio tia, meio sobrinha, etc. Sinto falta da minha vida lá.
Racionalmente costumo lidar bem com a coisa, mas o estresse desta mudança me pegou. Fiquei cansada, esgotada fisicamente. A minha sorte é que sou alegre de nascença, rs.
Também passei a sentir falta de meus pais, avós, tios que já partiram, todos no cemitério há duas quadras da minha casa. Que saudade. Andei chorando pelas ruas, de emoção e saudade.
Entretanto sempre tive para mim que devia me entregar a esta falta de energia, para esgotar o que deveria ser esgotado.
Na verdade sou muito amorosa, sempre quis meus parentes com paixão, com respeito, com admiração. São parte da minha vida presente, da minha alma vivente.
Hoje passei na casa do meu tio, já de idade, e com a amarga doença que se esquece.
Dois casos parecidos em sua essencia. Ele não lembra, e eu lembro demais.Embora não esteja muito certinha não, rsrs.
O acaso ou a sincronicidade, me fezperguntar para seu cuidador. 'Tem violão ai? ' E o Cidinho, alma boa, me trouxe um violão sem o 'lá'. E daí? Comecei a contar como nasceram as musicas que cantei, musicas estas que meu avô, seu pai, cantava.
'Cantei cantei (com diz Caubi / composição de Chico)... jamais pensei cantar assim'. Como foi gostoso. Meu tio ficou tão contente, o Cidinho, eu. Um milagre pq não tenho soltado a voz e eu
Ao final ele disse: 'Agradeço você colocar coisas na minha cabeça'. Eu respondi: 'Obrigada tio, por colocar coisas no meu coração, que andava também vazio'.
Depois de um tempo, se a gente tem paciencia, descobre que um do sangue simboliza todos, e a solidão de ambos se ameniza. Tamanha experiencia tem que ser divulgada. Vou cantar sempre para ele!
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