
Depois de uns tempos a gente lembra de tanta coisa, como se fosse hoje. Um clarão e estamos nós com o amor antigo, das pessoas queridas, momentos vividos.
Há dois tipos de clarões : a adaga da perda, ou a lembrança querida.
Na dor, as lágrimas vêem sem o mínimo esforço e a gente ou chora, ou evita. Eu acho mais produtivo deixar esta dor ficar. Paro de falar, os olhos abertos, molhados, longe... não forço o choro, porque nem precisa. Não é um lamento, não sai um gemido - só as lágrimas caem, durante um ou dois minutos. Depois passa.
As lembranças também podem vir de repente, e esta é a melhor forma. De repente, você vê uma sala, e vc. está lá, não aqui. É uma leve fugida do atual. A gente ri...
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