Uma querida amiga me escreveu: 'Fico confusa com esta coisa de força e coragem em luto. Vejo minha mãe chorando, meu irmão tristonho... eu parece que estou no ar'.
Eu escrevi para ela chorar...
Estive louca
brava, doente, esmaecida
olhos caídos, sombras claras no rosto
- fui uma foto do passado
que perdeu a cor e a vida...
Agora choro. As vezes me atordôo
entre os momentos dolorosos
de um dia que existiu.
Ainda estou fosca,
a dor vem e para no peito...
Vomito? Morro? Infarto?
A vida me deixa ir
com o dano engasgado.
Ziza Salomone, 6/03/08
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