"Li sua postagem em Vidas, Perdas e Reparações. Tive a perfeita sensação de estar nesse amanhecer que voce descreve. É de hoje e é de ontem. A imagem da carroça de leite nos leva a amanheceres mais distantes, de ruídos e cheiros, ainda sem as imagens à plena luz do dia. Nos meus amanheceres distantes, tb há uma carroça de leite, que segue lenta, " amaciando os paralelepipedos". Ouço-lhe o rolar pelas manhãs e quando saio à rua, olho as pedras: parecem mais polidas, arestas arredondadas.( Há pouco tempo, escrevi sobre esse rolar,treinando o suo de imagens evocadas pelos sons e cheiros).
Depois desse seu amanhecer, que tanto lembra meus amanheceres distantes, fico pensando se a minha vida segue como a carroça de leite da mémória. Acho que sim....Mas, além de lenta e umida, vai polindo as pedras do caminho."
Denize Dedeca de Camara
Nota: artigo com permissão
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