Citação

"A felicidade não lhe é proporcionada por ninguém.
Ela encontra-se somente no próprio esforço
Em revelar o tesouro das profundezas de sua vida, e
se poli-lo cuidadosamente,
Desenvolverá a coragem e a esperança,
Ao longo do caminho."

Pensamento budista - Referência: Sandro Ribeiro


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Aniversário


Se eu fosse escrever um livro sobre aniversário
gostaria que fosse feito por meus amigos e inimigos
e que a natureza também fosse consultada
sobre como me viu passar.

Se eu fosse mesmo escrever este livro
diria das noites mal dormidas, das mãos machucadas
de quem me quis cuidar...

E claro, de como e onde nasci...
mas principalmente
de quem  me viu
além do que se imagina,
e mesmo assim - permaneceu.

Para mim desejo saúde, paz e que trabalho não me falte
e quero no meu coração solitário
a eterna presença dos meus amores
e de preferencia que eu os possa abraçar.

domingo, 10 de julho de 2011

Como quebrar e deixar bonito

Ouça - em nova aba

"Estala, coração de vidro pintado!...  ou ... Pobre velha casa da minha infancia querida, quem diria que me desacolhesse tanto...
Ando 'sorumbática ' e meditabunda' de novo. O que mudou no mundo familiar? Não há acalantos nem cantigas de ninar. No intimo não seremos ainda bebês? Esperamos bondade, gentileza, reconhecimento à memória que trazemos, nos gens e no sangue. Famílias de sangue... sinto o mesmo respeito que sentia quando criança. Mas deve ter faltado algo. Talvez o juramento de sangue, o cigano mesmo. . De repente, espera-se compreensão e ganha-se desrespeito. Tempos modernos? Hum... fiquei uns tempos lá, estatelada com a sinceridade cruel ressoando ... observando a solidão de se estar longe do passado, porque o amor, aquele amor, tinha passado. E depois... que remédio senão continuar vivendo? Tirei nomes, conservei os que queria. Por pura sobrevivencia. E pela primeira vez aceitei uma verdade que sempre achei correta: 'se não ri e chora comigo, não é meu amigo'. 
Afinal... 'Quero morrer entre rosas, porque as amei na infancia'

E assm a estorinha acaba, graças a Fernando Pessoa e na mesma poesia de Álvaro de Campos